O nervosismo traiu as duas mulheres, presas por tráfico de drogas na tarde desta sexta-feira. Elas seguiam pela rodovia Tabaí – Canoas (BR-386) na altura de Tabaí quando foram paradas por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Divisão de Repressão ao Contrabando da Receita Federal.
Desde o início da tarde, uma barreira montada pela Receita Federal vinha parando todos os veículos com placa de fora do Estado. Foi pelas alterações no comportamento das duas ocupantes do Linea emplacado no Mato Grosso do Sul que os agentes notaram que havia algo errado.
Durante os questionamentos dos agentes as mulheres de 69 e 32 anos, que não tiveram os nomes divulgados em função de uma diretriz da Receita Federal, afirmaram que vinham para uma formatura no Rio Grande do Sul.
— Olhando as bagagens notamos que não havia vestidos de festa. Perguntamos a cidade para onde iam e elas não diziam. Começaram a ficar nervosas — lembra o auditor fiscal da Receita Federal, Leonardo Iglesias.
Uma análise no sistema da receita mostrou que as duas ocupantes do veículo não têm patrimônio compatível com o automóvel ano 2013 avaliado em R$ 30 mil, o que aumentou a desconfiança dos agentes. Uma análise do carro mostrou alterações no parachoque traseiro.
— Desmontamos e havia 34 quilos de crack naquela parte. Depois analisamos as portas, o assoalho e forro. Encontramos mais 16 quilos no parachoque dianteiro — confirma o auditor.
A droga vinha do Mato Grosso do Sul, e a polícia acredita que seria distribuída na Região Metropolitana. As duas mulheres, moradoras do Estado de origem do crack, foram presas em flagrante. Elas afirmaram não saber que havia droga escondida no carro.
Fonte: Zero Hora
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