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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Polícia Federal - Apreensão de cocaína já supera a de 2012

Ao flagrar um carregamento de 175 quilos de cocaína, na madrugada de segunda-feira, em Tabaí, a Polícia Federal (PF) estancou um lucro às organizações criminosas de cerca de R$ 2,5 milhões. A ação resultou em recorde: até o momento, foram apreendidos neste ano 774 quilos da droga, mais que o dobro do retirado das ruas do Estado em 2012.

Só nos últimos 40 dias, a PF fez seis apreensões de cocaína. O trabalho é reflexo de uma das principais linhas de ação da instituição no país hoje, o combate ao narcotráfico.

– Estamos fechando o cerco. O narcotráfico e os desvios de recursos públicos são as duas prioridades do governo federal e da nossa gestão. Eu dou especial atenção ao combate ao tráfico também em função da minha atuação por quatro anos na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) no Estado – afirmou o superintendente da PF, delegado Sandro Caron.

Recentemente, a DRE recebeu aumento de efetivo, de recursos e de equipamentos. Com as apreensões de ontem, a Polícia Federal já registra aumento de 127% na comparação com 2012. A PF já havia feito outras duas grandes apreensões de cocaína. Em maio, 150 quilos da droga foram encontrados em dois caminhões em Muçum, no Vale do Taquari. Em julho, na ERS-040, próximo a Capivari do Sul, agentes abordaram uma carreta que levava cem quilos do entorpecente. O foco do trabalho tem sido na cocaína e na pasta-base, que dá origem ao crack, já que o governo federal mantém o programa “Crack, é possível vencer”.

– O narcotráfico nos traz problema de segurança e de saúde. Nosso foco, da PF, é na repressão. E o sucesso do trabalho se deve, principalmente, ao empenho dos agentes da DRE, que não têm hora para trabalhar.

Material seria distribuído na Região Metropolitana, diz PF

Os tijolos achados na caixa d’água de um motor-home (veículo equipado com camas, mesas, cozinha e banheiro) são a maior apreensão do ano. Com os aditivos misturados, a cocaína poderia render 500 mil doses. O veículo foi parado em uma barreira da Polícia Rodoviária Federal na BR-386, em Tabaí, por volta de 22h de domingo. A bordo estavam quatro homens, duas mulheres e uma criança. Havia brinquedos, material escolar e eletrônicos sem procedência. A droga foi descoberta pelos agentes já no começo da madrugada de ontem. O veículo foi levado à sede da PF, em Porto Alegre.

Um acesso embaixo da pia levou os policiais federais até o esconderijo da cocaína. Junto com a droga, havia ainda uma pistola e uma submetralhadora, ambas 9mm, além de munição e carregadores.

Segundo a PF, dois dos seis adultos ficaram presos: um produtor de eventos de 39 anos e um desempregado de 52 anos, que desde maio é proprietário do motor-home. As outras quatro pessoas foram liberadas – uma delas é a companheira do homem de 39 anos, e a criança é filha do casal. Em depoimento, eles negaram saber da droga.

A suspeita do delegado Caron é de que a droga fosse distribuída a diferentes traficantes do Vale do Sinos, da Região Metropolitana e da Capital, devido não só à quantidade encontrada, mas também ao grau de pureza da cocaína. A hipótese de que os dois não sejam os donos da carga e estivessem apenas fazendo o carreto para traficantes é reforçada pelo fato de que os dois homens presos não tinham passagem pela polícia. Ambos são moradores de Novo Hamburgo, cidade onde o motor-home foi emplacado.

Em outra ação policial, na Serra, dois homens foram presos com 556,8 quilos de maconha após furarem barreira da Polícia Fazendária da Brigada Militar (BM), em Vacaria, em um Vectra. A fiscalização ocorria em frente ao posto da corporação, na BR-116, na localidade de Passo do Socorro.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Operação Ceifa desarticula rede de contrabando de agrotóxicos no RS

Santa Cruz do Sul/RS: a Polícia Federal deflagrou, no início desta manhã (17/9), a Operação Ceifa, com objetivo de desarticular rede de contrabando de agrotóxicos oriundos do Uruguai.

Policiais federais cumprem mandados de prisão preventiva, cinco mandados de condução coercitiva e seis mandados de busca e apreensão, nos municípios de Guaíba, Santa Cruz do Sul, Morrinhos do Sul, Bagé e Jaguarão. Entre os investigados, há grandes produtores rurais e pessoas ligadas à rede de distribuição.

A Operação Ceifa iniciou em fevereiro de 2013 e identificou que os produtos trazidos do Uruguai eram armazenados inicialmente em Jaguarão e, posteriormente, distribuídos a agricultores de diversas regiões do estado. Havia também um centro de distribuição localizado em Guaíba, em uma propriedade rural voltada à produção de arroz.

Desde o início da investigação até a última sexta-feira (13/9), seis pessoas foram presas em flagrante e mais de 1,5 tonelada de defensivos agrícolas apreendida. Algumas abordagens contaram com o apoio da Brigada Militar e da Polícia Rodoviária Federal e serviram para confirmar a atuação do grupo. A quadrilha transportava os agrotóxicos em veículos de passeio, muitas vezes por vias secundárias, para evitar a fiscalização das autoridades.

A Polícia Federal já apreendeu em 2013 cerca de 6,6 toneladas de defensivos agrícolas no Rio Grande do Sul, número que supera as apreensões de 2012, que totalizaram 4.200 quilos. Para se ter uma ideia da concentração desses produtos, 10 quilos do agrotóxico ilegal Herbex, frequentemente apreendido no estado, pode ser utilizado, dependendo da lavoura e da forma de aplicação, em uma área correspondente a 3 mil campos de futebol.

Os produtos agrotóxicos irregularmente importados não são submetidos aos critérios de avaliação dos órgãos federais brasileiros, quanto a seu grau de toxicidade e controle de qualidade sobre as embalagens. A falta desse controle os torna potencialmente mais perigosos do que os similares comercializados no país, podendo causar sérios danos à saúde dos consumidores. Ressalte-se também o impacto provocado ao meio ambiente, pela aplicação equivocada na lavoura, motivada pela indicação errada do princípio ativo e da concentração do produto expressa no rótulo, além do descarte inapropriado das embalagens e resíduos. A utilização do defensivo agrícola contrabandeado representa ainda concorrência desleal entre os agricultores, prejudicando aqueles que utilizam o produto comercializado legalmente.

As investigações da Operação Ceifa ocorreram integradas à Operação Sentinela, a partir de uma base de inteligência policial instalada na Delegacia da Polícia Federal em Santa Cruz do Sul, apoiada pelas delegacias de Jaguarão e Bagé.
Fonte: Dpf.gov.br/

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Operação da Polícia Federal desarticula esquema de contrabando e corrupção policial na Região Sul

Uma operação da Polícia Federal (PF) no Paraná busca desarticular uma quadrilha especializada em contrabando e exploração de jogos de azar na manhã desta quinta-feira.
São cerca de 250 policiais cumprindo 40 mandados de busca e apreensão, 23 de prisão preventiva e seis de prisão temporária nos três Estados da Região Sul. No RS, há pessoas envolvidas em crimes de contrabando em Porto Alegre e Canoas, segunda a PF.
A principal linha de investigação da Operação Fractal tem como alvo a corrupção de policiais militares lotados em rotas de contrabando no noroeste do Paraná. Esse "braço armado" da organização criminosa facilita a passagem de mercadorias e ainda pratica extorsão a contrabandistas concorrentes, repassando os valores ao núcleo central do esquema, conforme o Ministério Público paranaense.
Os crimes estariam envolvidos com o comércio ilegal de cigarros, sendo a quadrilha comandada por um assessor de um deputado estadual do Paraná e oficiais da Polícia Militar daquele Estado. Foi apurado que o grupo obteria centenas de milhares de reais no esquema. Valores e imóveis pertencentes a membros da quadrilha já estão bloqueados pela Justiça.
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