O exame realizado no menino de um ano e um mês encontrado sem vida, na manhã desta segunda-feira, em Santa Clara do Sul, no Vale do Taquari, determinou que a morte ocorreu por asfixia mecânica. No entanto, a necropsia feita pelo Departamento Médico Legal (DML) de Lajeado não conseguiu determinar o que provocou a falta de ar. A Polícia Civil investiga o caso e trabalha com a linha de investigação de acidente, não de ação criminosa.
Pedro Henrique Schmidt morreu enquanto estava no berço, cerca de meia hora depois de ter sido deixado pelos pais na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Pequeno Mundo, que atualmente abriga 268 crianças.
Segundo o secretário municipal de Educação, Gilmar Antônio Hermes, as monitoras notaram que tinha algo errado quando passaram para cobrir os bebês, como de costume, que estavam dormindo.
— Assim que perceberem que ele estava imóvel, elas levaram-no para o posto de saúde, mas não conseguiram reanimá-lo. Foi uma fatalidade — afirmou Hermes.
Informações contidas no laudo preliminar da necropsia indicam que as causas da asfixia mecânica, que é quando o fenômeno tem causa externa (como, por exemplo, leite ou vômito), não puderam ser determinadas porque foram realizadas operações, como aspiração e medicação, na tentativa de reanimar o bebê, o que prejudica a precisão do exame.
De acordo com o delegado de Lajeado, Silvio Huppes, testemunhas estão sendo ouvidas e a investigação averigua se há imagens gravadas que possam auxiliar a descobrir o que aconteceu com Pedro.
— Recebemos informações de que o bebê foi encontrado de bruços, mas é cedo para falar qualquer coisa — afirmou Huppes.
Fonte: Diário Gaúcho