Após susto, o reencontro. Depois do assalto a joalheira Coliseu do Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, na manhã desta quinta-feira, a subgerente da loja, de 24 anos, e o noivo, de 26 anos, feitos reféns durante a ação criminosa, voltaram a ver e falar com os familiares. “Foi como se eu abraçasse pela primeira vez”, disse a mãe da jovem em entrevista para Rádio Guaíba.
Comovida, ela relatou que só soube do sequestro da filha por volta das 11h30min. “Uma cunhada também trabalha na relojoaria e ela me perguntou se eu sabia do assalto e eu disse que não. Ela me disse que era na Coliseu. Mas como eu tinha conversado com a minha filha ontem e ela disse que tinha folgas pra tirar, pensei que ela não tivesse ido trabalhar. Fiquei tranquila”, recordou. “Aí o padrasto dela (que mora em Gramado) me liga e me fala que ela foi pega como refém. Ele me contou tudo e eu me surpreendi. Eu pensei que eles pudessem matar, fazer alguma coisa de mal a ela”, relatou.
Poucas horas depois, a Polícia Civil informou que a funcionária estava fora de perigo, na Delegacia de Canoas. “Ela começou a chorar no telefone, me dizia que estava bem, mas que eles haviam torturado ela a noite inteira. Quando ela falou isso, eu desabei”, admitiu a mãe da jovem.
A mãe do noivo da funcionária relatou que o filho telefonou para ela assim que foi solto, antes da namorada. “Ele ligou pra mim. Fui a primeira pessoa a saber. E ele estava bem nervoso ainda, só dizia que tava bem, que estava com um policial. Mas eu fiquei nervosa porque ela não tinha sido liberada ainda”, relembrou. Demonstrando muita preocupação com a nora, a mulher diz que esperava que a jovem não volte a trabalhar na joalheira. “É muito perigoso, é muito arriscado. Ela abria e fechava a loja. Eu acho que ela vai dar um tempo”, ponderou.
Segundo ela, a jovem disse que teve medo de morrer. “O pouquinho que ela falou com a gente, ela disse que achou que ia morrer e que iam matar meu filho. E ela tentou ficar o mais calma possível pra poder não acontecer nada com eles”, afirmou. “Graças a Deus está tudo bem, mas na questão psicológica eles estão bem abalados”, revelou.
O grupo, que seria entre cinco e sete criminosos, sequestrou a funcionária e o namorado em casa, em Viamão, na região Metropolitana, por volta das 22h de quarta-feira. Eles ficaram em ambientes separados e nesta manhã ela foi levada com os bandidos até o shopping.
Após o roubo, o bando deixou uma caixa onde haveria um suposto artefato explosivo, o que mobilizou o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar (BM). O casal foi levado pelos criminosos. Os ladrões teriam fugido em três carros - um Fiesta, um Renault Clio e um Prisma. Os reféns foram libertados em Canoas, na região Metropolitana.
Comovida, ela relatou que só soube do sequestro da filha por volta das 11h30min. “Uma cunhada também trabalha na relojoaria e ela me perguntou se eu sabia do assalto e eu disse que não. Ela me disse que era na Coliseu. Mas como eu tinha conversado com a minha filha ontem e ela disse que tinha folgas pra tirar, pensei que ela não tivesse ido trabalhar. Fiquei tranquila”, recordou. “Aí o padrasto dela (que mora em Gramado) me liga e me fala que ela foi pega como refém. Ele me contou tudo e eu me surpreendi. Eu pensei que eles pudessem matar, fazer alguma coisa de mal a ela”, relatou.
Poucas horas depois, a Polícia Civil informou que a funcionária estava fora de perigo, na Delegacia de Canoas. “Ela começou a chorar no telefone, me dizia que estava bem, mas que eles haviam torturado ela a noite inteira. Quando ela falou isso, eu desabei”, admitiu a mãe da jovem.
A mãe do noivo da funcionária relatou que o filho telefonou para ela assim que foi solto, antes da namorada. “Ele ligou pra mim. Fui a primeira pessoa a saber. E ele estava bem nervoso ainda, só dizia que tava bem, que estava com um policial. Mas eu fiquei nervosa porque ela não tinha sido liberada ainda”, relembrou. Demonstrando muita preocupação com a nora, a mulher diz que esperava que a jovem não volte a trabalhar na joalheira. “É muito perigoso, é muito arriscado. Ela abria e fechava a loja. Eu acho que ela vai dar um tempo”, ponderou.
Segundo ela, a jovem disse que teve medo de morrer. “O pouquinho que ela falou com a gente, ela disse que achou que ia morrer e que iam matar meu filho. E ela tentou ficar o mais calma possível pra poder não acontecer nada com eles”, afirmou. “Graças a Deus está tudo bem, mas na questão psicológica eles estão bem abalados”, revelou.
O grupo, que seria entre cinco e sete criminosos, sequestrou a funcionária e o namorado em casa, em Viamão, na região Metropolitana, por volta das 22h de quarta-feira. Eles ficaram em ambientes separados e nesta manhã ela foi levada com os bandidos até o shopping.
Após o roubo, o bando deixou uma caixa onde haveria um suposto artefato explosivo, o que mobilizou o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar (BM). O casal foi levado pelos criminosos. Os ladrões teriam fugido em três carros - um Fiesta, um Renault Clio e um Prisma. Os reféns foram libertados em Canoas, na região Metropolitana.
Fonte: Correio do Povo
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