A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira o inquérito que apurava as condições de trabalho escravo a que estariam submetidos nove trabalhadores em Ituporanga, no Alto Vale do Itajaí. Eles foram libertados de duas fazendas no dia 22 de janeiro deste ano. O delegado Nelson Vidal concluiu que Valdecir Antunes Rodrigues, que seria o recrutador dos trabalhadores, Rogério Lourival Lehmkhul Filho e Moacir Murilo Fernandes, proprietários dos locais onde estavam os homens, irão responder pelos crimes.
Segundo Vidal, eles foram indiciados por condição análoga à escravidão e falsificação de documentação. Pelo primeiro crime eles podem ser condenados de dois a oito anos e de dois a seis por falsificação de documentos. Valdecir também responderá por aliciamento de trabalhadores para levá-los a outra parte do território nacional, com pena prevista de um a três anos. Vidal deve encaminhar até segunda-feira o inquérito à Justiça Federal.
Valdecir chegou a ser preso pela Polícia Civil no dia do flagrante, mas foi solto depois de pagar fiança de R$ 5 mil. Os empresários estão respondendo em liberdade. A investigação iniciou após denúncias anônimas feitas uma semana antes, que possibilitaram a polícia chegar às localidades de Faxinal Vila Nova e Chapadão Unidas, onde os homens estavam alojados em duas fazendas e trabalhavam na derrubada e no corte de árvores de pinus e eucalipto.
Com idades entre 15 e 60 anos, eles recebiam como remuneração de R$ 35 a R$ 43 por dia, dependendo da função que exerciam, mas não conseguiam ir embora do local a qualquer momento, pois teriam dívidas com o recrutador que variavam de R$ 50 a R$ 700.
O que diz Edson Voigt, advogado de Rogério Lourival Lehmkhul Filho e Valdecir Antunes Rodrigues:
"Ainda não sabia do indiciamento. Mas agora vamos apresentar a defesa quando vier a intimação. Os dois negam a prática de trabalho semelhante a escravo e vão provar na Justiça a inocência deles".
O que diz Édio machado, advogado de Moacir Murilo Fernandes
" Ainda não fomos informados do indiciamento. Só poderei falar depois que receber a intimação e ver o que a Polícia Civil está alegando".
Segundo Vidal, eles foram indiciados por condição análoga à escravidão e falsificação de documentação. Pelo primeiro crime eles podem ser condenados de dois a oito anos e de dois a seis por falsificação de documentos. Valdecir também responderá por aliciamento de trabalhadores para levá-los a outra parte do território nacional, com pena prevista de um a três anos. Vidal deve encaminhar até segunda-feira o inquérito à Justiça Federal.
Valdecir chegou a ser preso pela Polícia Civil no dia do flagrante, mas foi solto depois de pagar fiança de R$ 5 mil. Os empresários estão respondendo em liberdade. A investigação iniciou após denúncias anônimas feitas uma semana antes, que possibilitaram a polícia chegar às localidades de Faxinal Vila Nova e Chapadão Unidas, onde os homens estavam alojados em duas fazendas e trabalhavam na derrubada e no corte de árvores de pinus e eucalipto.
Com idades entre 15 e 60 anos, eles recebiam como remuneração de R$ 35 a R$ 43 por dia, dependendo da função que exerciam, mas não conseguiam ir embora do local a qualquer momento, pois teriam dívidas com o recrutador que variavam de R$ 50 a R$ 700.
O que diz Edson Voigt, advogado de Rogério Lourival Lehmkhul Filho e Valdecir Antunes Rodrigues:
"Ainda não sabia do indiciamento. Mas agora vamos apresentar a defesa quando vier a intimação. Os dois negam a prática de trabalho semelhante a escravo e vão provar na Justiça a inocência deles".
O que diz Édio machado, advogado de Moacir Murilo Fernandes
" Ainda não fomos informados do indiciamento. Só poderei falar depois que receber a intimação e ver o que a Polícia Civil está alegando".
Fonte: Diário Catarinense