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terça-feira, 14 de maio de 2013

Mulher que agrediu poodle presta depoimento à polícia

A mulher flagrada agredindo um filhote de cachorro da raça poodle se apresentou nesta terça-feira à polícia. Até o final da manhã, ela deve dar detalhes dos maus-tratos feitos ao animal e também aos seus filhos, já que supostamente teria instigado as crianças a cometerem o mesmo ato.
A ocorrência está com a Delegacia de Polícia para Crianças e Adolescentes Vítimas de Delitos (DPCAV), sob coordenação dos delegados Leandro Lisardo e Andrei Luiz Vivan. A mulher recebeu a intimação para prestar esclarecimentos das mãos do marido. Segundo a polícia, o inquérito foi instaurado, o vídeo capturado como prova e uma cópia da ocorrência foi enviada ao Conselho Tutelar.
— As agressões são parte de um mesmo contexto comportamental que iremos apurar — diz Vivan.

Agressões seriam constantes

As agressões verbais e físicas seriam constantes, afirmam os vizinhos da família. De acordo com uma vizinha, que não quer se identificar, a mulher teria, por diversas vezes, ameçado queimar o garoto com a ponta do cigarro e sufocá-lo com o travesseiro, além de trancá-lo do lado de fora da sacada.
O clima é considerado tenso pelos condôminos. O marido da agressora estaria no apartamento e teria ameaçado os vizinhos. Segundo a moradora, apesar de terem sido registradas algumas ocorrências contra eles, nunca tinham conseguido provar as agressões. 
— O condomínio está super-revoltado. Todos querem que eles se mudem. Mas estamos preocupados com a segurança das crianças. Esperamos que algo seja feito — afirma a moradora.

Mascote do condomínio

O animal foi doado pelo antigo dono ao subsíndico do condomínio, Bruno Campelo, que foi quem pegou o filhote pelas grades da sacada e levou o animal para o síndico, que possui uma clínica veterinária. 
A recuperação de Rossi, nome dado pelos condôminos ao filhote, parece estar evoluindo bem. Desde a repercussão do vídeo, o filhote virou mascote do condomínio. Entretanto, Campelo evita um pouco o assédio ao animal por entender que é necessário cumprir com o calendário de vacinas, até lá, Rossi não sai de casa.
— Sinceramente, não sei como uma pessoa é capaz de tamanha agressão. Minha filha, de uma ano e três meses, adora ele, que vai ser muito bem cuidado aqui em casa — diz o guardião.

Fonte: Zero Hora
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