Foto: Arquivo Pessoal |
Jaqueline Brum Maciel, 37 anos, residente no bairro Pilau e mãe de seis filhos, dos quais dois meninos e quatro meninas, que faleceu por volta das 3 horas da madrugada de sexta, 10, no Hospital Santo Ângelo (HSA) pode ter sido vítima de dengue, doença causada pela picada do mosquito “Aedes aegypti”. A amostra de sangue da paciente foi encaminhada para o Laboratório Central (Lacen) do governo do Estado, em Porto Alegre.
Segundo declarações de sua sogra, a qual não quis ser identificada, a vítima teria sido picada por um inseto no estabelecimento comercial onde trabalhava na avenida Getúlio Vargas, zona Norte da cidade.
No último sábado, 4, à tarde, “ela havia apresentado sintomas como dor de cabeça e dores no corpo. Então, minha nora foi baixada no HSA no dia posterior pela manhã, sendo encaminhada para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da casa de saúde no final da tarde de quinta-feira, dia 9, indo a óbito na madrugada de hoje (ontem)”, relata a sogra da vítima.
O coordenador em Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Ubiratan Alencastro, ressalta tratar-se de um caso suspeito de dengue e não oficialmente confirmado. Conforme ele, esta mulher que morreu ontem no HSA começou a apresentar os sintomas da doença ainda no dia 3 passado e não tinha notificação de ser paciente suspeita da moléstia. Contudo, alerta Ubiratan, no caso da mulher que morreu teria aparecido mais de 20 pontos de manchas que indicariam que a vítima estaria com dengue.
COLETA DE SANGUE
Ubiratan esclarece que a coleta de sangue é feita sete dias após o paciente apresentar os primeiros sintomas de dengue. Posteriormente, é submetido ao teste conhecido por “Prova do Laço”, que é um pré-diagnóstico para os casos suspeitos da moléstia. “Para poder confirmar se é caso positivo ou não da doença é apenas a partir do encaminhamento do resultado do exame laboratorial que é feito pelo Lacen da Capital”, reforça.
Conforme levantamento divulgado por Ubiratan até ontem havia cinco casos confirmados de dengue na Capital das Missões, incluindo o óbito da empregada doméstica Maristela de Lima, 41, que faleceu também no HSA, por volta das 7 horas do dia 22 de março. Dados da SMS apontam que até esta sexta-feira, dia 10, haviam sido feitas 102 notificações de casos suspeitos da doença no município.
Fonte: A Tribuna Online