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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Santo Ângelo a beira de uma epidemia de dengue


Prontuário médico aponta que Jaqueline Brum Maciel, que morreu com suspeita de dengue na sexta-feira (10), foi medicada com ASS, (ácido acetilsalicílico), altamente contra-indiciado em caso de suspeita da doença. 

A informação foi repassada pelo irmão de Jaqueline, Anderson Brum Maciel. A família registrou uma ocorrência policial contra o Hospital Santo Ângelo no sábado e aguardam o resultado do exame encaminhado para o Laboratório Central do Estado ( Lacen).

Hoje à tarde, durante o programa Comando Geral 2° edição da Rádio Sepé Tiaraju, foi confirmado por Renato Hesse, ex marido de Maristela de Lima, que morreu vitima de dengue, que dois de seus três filhos também estão com a doença. 

Segundo ele, a filha Nicole de 16 anos e o filho Renan de 18 anos foram diagnosticados com dengue. Nicole esta internada e Renam esta em tratamento na residencia da avó. A Secretária Municipal de Saúde Claudete Cruz confirmou os casos.

Fonte: Rádio Sepé/Repórter Carlos Braga

Mulher que faleceu no HSA pode ter sido vítima de dengue

Foto: Arquivo Pessoal
Jaqueline Brum Ma­ciel, 37 anos, resi­dente no bairro Pilau e mãe de seis filhos, dos quais dois meninos e quatro meninas, que fale­ceu por volta das 3 horas da madrugada de sexta, 10, no Hospital Santo Ân­gelo (HSA) pode ter sido vítima de dengue, doença causada pela picada do mosquito “Aedes aegyp­ti”. A amostra de sangue da paciente foi encami­nhada para o Laboratório Central (Lacen) do gover­no do Estado, em Porto Alegre.

Segundo declarações de sua sogra, a qual não quis ser identificada, a ví­tima teria sido picada por um inseto no estabele­cimento comercial onde trabalhava na avenida Getúlio Vargas, zona Nor­te da cidade.

No último sábado, 4, à tarde, “ela havia apre­sentado sintomas como dor de cabeça e dores no corpo. Então, minha nora foi baixada no HSA no dia posterior pela manhã, sendo encaminhada para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da casa de saúde no final da tarde de quinta-feira, dia 9, indo a óbito na madrugada de hoje (ontem)”, relata a sogra da vítima.

O coordenador em Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Ubiratan Alencastro, ressalta tra­tar-se de um caso sus­peito de dengue e não oficialmente confirmado. Conforme ele, esta mu­lher que morreu ontem no HSA começou a apre­sentar os sintomas da doença ainda no dia 3 passado e não tinha no­tificação de ser paciente suspeita da moléstia. Contudo, alerta Ubi­ratan, no caso da mulher que morreu teria apareci­do mais de 20 pontos de manchas que indicariam que a vítima estaria com dengue.

COLETA DE SANGUE

Ubiratan esclarece que a coleta de sangue é feita sete dias após o paciente apresentar os primeiros sintomas de dengue. Posteriormente, é submetido ao teste co­nhecido por “Prova do Laço”, que é um pré-diag­nóstico para os casos sus­peitos da moléstia. “Para poder confirmar se é caso positivo ou não da doença é apenas a partir do enca­minhamento do resulta­do do exame laboratorial que é feito pelo Lacen da Capital”, reforça.

Conforme levanta­mento divulgado por Ubiratan até ontem havia cinco casos confirmados de dengue na Capital das Missões, incluindo o óbi­to da empregada domés­tica Maristela de Lima, 41, que faleceu também no HSA, por volta das 7 horas do dia 22 de março. Dados da SMS apon­tam que até esta sexta-feira, dia 10, haviam sido feitas 102 notificações de casos suspeitos da doen­ça no município.

Fonte: A Tribuna Online
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