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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

"Corremos atrás de um carro para nos proteger das explosões do cofre", diz funcionária de pedágio

     A madrugada de trabalho na praça de pedágio de Flores da Cunha, na RS-122, foi interrompida abruptamente por volta das 3h. Uma gerente de operações, de 34 anos, foi rendida na sala da administração de cabines e forçada a entregar o dinheiro em caixa. As praças de Flores e Gramado foram assaltadas na madrugada desta quarta-feira.
— Eles não chegaram a ameaçar. Só diziam que era pra gente colaborar. O que interessava pra eles era o dinheiro. Entreguei tudo que disponível, mas eles pediram do cofre. Como eu disse que não tinha a chave, então eles mandaram a gente sair que eles iriam explodir — relata a funcionária da operadora Convias.
     Enquanto parte do grupo armava os explosivos, outros mantinham funcionários e motoristas reféns.
— Eu e a minha colega, também forçada a entrar na sala com eles, corremos atrás de um carro para nos proteger das explosões do cofre. Foram dois estrondos fortes. Depois disso, eles correram com alguns maços e foram embora. Acho que não durou nem quatro minutos toda ação — diz a gerente.
     A detonação dos explosivos danificaram o sistema de computadores da praça e, por isso, a polícia não teve acesso às imagens das câmeras de monitoramento. A perícia esteve em Flores da Cunha por volta das 4h. No final da manhã, se deslocou para a outra praça assaltada, em Gramado.
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