Depois de conhecer o caso americano de Rhode Island, os promotores que atuam na investigação da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, pensam em ir a Buenos Aires para ver de perto como foi conduzida a apuração do ocorrido na boate argentina República Cromañón, em 2004.
Além da investigação na área criminal, a expectativa é saber se, por aqui, algum agente público será responsabilizado na esfera cível e se haverá mudança na legislação sobre prevenção a incêndio.
Em Rhode Island, nos Estados Unidos, três pessoas foram responsabilizadas pelo incêndio ocorrido na boate The Station, em 2003, onde cem pessoas morreram. Na Argentina, foram 14 presos, entre eles, funcionários públicos e dois bombeiros, e o prefeito acabou destituído do cargo.
Mesmo com inquérito policial entrando na reta final, a Polícia Civil não divulga o número de pessoas que serão indiciadas no caso Kiss. E nem, se, entre elas, haverá alguém da prefeitura ou dos bombeiros. O Ministério Público já investiga as responsabilidades na área cível.
— Quando acontece uma tragédia dessas, vemos que muita coisa falhou, e são essas mudanças que temos que promover — disse o promotor criminal Joel Dutra.
Na quinta-feira, o ex procurador-geral de Rhode Island, Patrick Lynch, afirmou que aumentaram as exigências de equipamentos de segurança na cidade e no Estado americano, depois do incêndio. A fiscalização também foi intensificada, devido à pressão da comunidade.
Quando perguntado se ficou satisfeito com a pena conseguida nos EUA, Lynch afirmou:
— Nunca haverá satisfação no sentido do processo criminal. A Justiça é relativa e não vai conseguir diminuir a dor das pessoas que perderam entes queridos. A partir de certo patamar (cargos), as pessoas têm imunidade diferente das daqui.
Além da investigação na área criminal, a expectativa é saber se, por aqui, algum agente público será responsabilizado na esfera cível e se haverá mudança na legislação sobre prevenção a incêndio.
Em Rhode Island, nos Estados Unidos, três pessoas foram responsabilizadas pelo incêndio ocorrido na boate The Station, em 2003, onde cem pessoas morreram. Na Argentina, foram 14 presos, entre eles, funcionários públicos e dois bombeiros, e o prefeito acabou destituído do cargo.
Mesmo com inquérito policial entrando na reta final, a Polícia Civil não divulga o número de pessoas que serão indiciadas no caso Kiss. E nem, se, entre elas, haverá alguém da prefeitura ou dos bombeiros. O Ministério Público já investiga as responsabilidades na área cível.
— Quando acontece uma tragédia dessas, vemos que muita coisa falhou, e são essas mudanças que temos que promover — disse o promotor criminal Joel Dutra.
Na quinta-feira, o ex procurador-geral de Rhode Island, Patrick Lynch, afirmou que aumentaram as exigências de equipamentos de segurança na cidade e no Estado americano, depois do incêndio. A fiscalização também foi intensificada, devido à pressão da comunidade.
Quando perguntado se ficou satisfeito com a pena conseguida nos EUA, Lynch afirmou:
— Nunca haverá satisfação no sentido do processo criminal. A Justiça é relativa e não vai conseguir diminuir a dor das pessoas que perderam entes queridos. A partir de certo patamar (cargos), as pessoas têm imunidade diferente das daqui.
Fonte: Diário de Santa Maria