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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vídeo reforça que idosa matou assaltante em Caxias do Sul

Um vídeo de uma câmara de segurança instalada no corredor de acesso ao apartamento da aposentada Odete Hoffmann Prá, 88 anos, traz uma importante revelação sobre a morte de Márcio Nadal Machado, o Cachorrão, 33 anos. As imagens comprovam: dona Odete atirou três vezes contra o bandido que havia invadido seu apartamento no começo da noite de 9 de junho de 2012, na área central de Caxias do Sul. Na semana que passou, a pedido do Ministério Público, o inquérito que investigava as circunstâncias e autoria do homicídio foi arquivado pela 1ª Vara Criminal de Caxias.

No inquérito havia uma cópia do vídeo, porém, ele não continha o áudio que revela a conversa entre o criminoso e a aposentada. Cachorrão aparece tentado deixar o apartamento. O ângulo da câmera não permite a visualização da idosa. O bandido quer sair do apartamento e quando vai em direção à idosa é baleado a primeira vez. Ele insiste em progredir e é baleado outra vez. Cachorrão ainda tenta argumentar antes de ser baleado pela terceira vez. Cerca 20 minutos depois é que familiares e PMs chegaram à casa de Odete.

Uma cópia desse vídeo foi entregue ao Ministério Público posteriormente ao arquivamento do inquérito. A promotora de Justiça Sílvia Regina Becker Pinto, interrogou um familiar da idosa que disse ter tentado entregar uma cópia da gravação com o áudio sincronizado à polícia. Segundo ele, a polícia não teria dado importância à mídia por ter uma cópia no inquérito. Porém, a filmagem que estaria sem áudio. Silvia encaminhou cópia do depoimento e da gravação à Justiça e a Corregedoria da Polícia Civil. O arquivamento sepulta qualquer especulação de que Odete não fosse a autora dos tiros contra Cachorrão. Uma perícia não encontrou resíduos comuns a quem faz disparos com armas nas mãos da idosa. Outra análise do Instituto-geral de Perícias apontou que um dos projetis encaminhado para exame não teria sido disparado pelo revólver apreendido pela Brigada Militar. A conclusão do inquérito pela polícia dependia de novas perícias. Conforme uma análise do IGP, o projétil retirado do corpo do assaltante não teria sido disparado pela arma que Odete alega ter usado para matar o criminoso. O delegado Joigler Paduano havia solicitado à Justiça a exumação do cadáver do assaltante para a retirada de um projétil que ainda estaria no corpo. A intenção era fazer uma nova perícia com o revólver calibre 32 que Odete afirma ter usado para matar o bandido. O pedido foi negado pelo Judiciário.
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