Delegacia de Camboriú sofre ataque a bomba pela segunda vez em quatro dias

A polícia investiga o lançamento de um explosivo contra a Delegacia do Bairro Monte Alegre, em Camboriú, na manhã de domingo. A ocorrência vinha sendo mantida em sigilo e veio à tona nesta segunda-feira à tarde.
Esta é a segunda vez que a delegacia é alvo de um atentado a bomba desde que reiniciou a onda de ataques no Estado, na noite de quarta-feira da semana passada. O primeiro atentado foi registrado na noite de quinta-feira, quando uma granada de fabricação caseira foi lançada contra o muro da delegacia, mas não estourou.
Desta vez, o explosivo foi jogado no pátio que fica atrás do prédio e chegou a quebrar o vidro de uma viatura. A bomba deveria ter sido detonada pelo impacto, mas falhou.

Auxílio do Bope

O artefato foi detonado logo depois pelo esquadrão antibomba do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), de Florianópolis. De acordo com informações técnicas do Bope, o explosivo era feito com pólvora e esferas metálicas, e tinha poder de alcance de cinco metros de diâmetro.
Segundo o delegado Rodrigo Coronha, responsável pela Delegacia do Monte Alegre, testemunhas afirmaram ter visto dois homens em uma bicicleta atirarem o artefato no pátio – o que deve ajudar nas investigações.
A polícia reforçou os plantões na delegacia e conta com auxílio de policiais da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) para solucionar o caso. A princípio, de acordo com Coronha, a hipótese mais provável é que os recentes atentados contra a delegacia tenham relação com os que têm sido registrados no Estado. 

Fonte: Diário Catarinense

Caixa suspeita detonada pelo Gate no Salgado Filho continha gato

Uma caixa amarela de conteúdo desconhecido causou tumulto na área externa do Aeroporto Salgado Filho, no início da tarde desta sexta-feira. Com a suspeita de bomba, o Corpo de Bombeiros foi deslocado ao local e isolou a área.
O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) também foi acionado para tratar do conteúdo suspeito deixado próximo ao edifício garagem. Depois do devido tratamento, um agente do grupo detonou a caixa. A explosão revelou que o conteúdo não era explosivo, mas a mancha vermelha que tingiu a parede próxima deu uma pista: era sangue.
Ao se aproximarem, a revelação: tratava-se de um gato preto que havia sido abandonado dentro da caixa amarela. O aeroporto operou normalmente durante toda a operação, mas a área de embarque, no andar térreo, ficou restrita a ônibus e taxis, causando filas. 

Fonte: Diário Gaúcho